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Mostrando postagens de março, 2025

SAÚDE MENTAL NEUROCIENCIAS NEUROTEOLOGIA

Material auxiliar sobre o tema:   CONTEMPLAÇÃO Dr. Wellington Galindo 17/03/2025 A contemplação é um tema que pode ser analisado tanto biblicamente quanto à luz da neurociência e da neuroteologia. Vários textos do Antigo e do Novo Testamento fazem referência à contemplação, meditação e renovação da mente, que, quando estudados sob a perspectiva neurocientífica, demonstram impacto direto na saúde mental e no equilíbrio emocional. Passagens bíblicas relevantes A meditação como fonte de estabilidade 1. Salmo 1:2-3  "Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará." ✔ Neurociência: A prática da meditação baseada na Escritura (ruminação cognitiva positiva) fortalece as redes neurais relacionadas ao córtex pré-frontal, melhorando a resiliência emocional e reduzindo os níveis de cortisol...

A NATUREZA HUMANA CORROMPIDA

  Comentário de Norman Geisler sobre o Pecado Norman Geisler, em sua obra Teologia Sistemática , argumenta que o pecado é uma "falta de conformidade com o caráter e a vontade de Deus". Ele reforça que a corrupção do homem é completa no sentido de que afeta todos os aspectos da sua natureza (intelecto, emoções e vontade). Geisler também destaca que negar a realidade do pecado leva a um conceito errôneo da necessidade de redenção, resultando em uma teologia que minimiza a cruz de Cristo. O Pecado sob o Prisma Neuroteológico A neuroteologia investiga a interação entre experiências religiosas e a neurociência, analisando como conceitos espirituais influenciam o funcionamento cerebral. O pecado, sendo uma condição moral e espiritual, pode ser estudado através de sua influência sobre o cérebro humano. O Impacto do Pecado no Cérebro Estudos sugerem que comportamentos associados ao pecado, como a mentira e a violência, alteram padrões de atividade no córtex pré-frontal, regiã...

UMA ANÁLISE DETALHADA DOS CONCÍLIOS DE CARTAGO E DE TRENTO

  Por Dr. Wellington Galindo Concílio de Cartago (418 d.C.) Contexto Histórico O Concílio de Cartago ocorreu no ano 418 d.C., em um período em que a Igreja combatia a heresia do pelagianismo, que negava a doutrina do pecado original e a necessidade da graça divina para a salvação.   Quem Convocou O concílio foi convocado por Aurelius, bispo de Cartago, com apoio de Agostinho de Hipona. Ele teve o respaldo do Papa Zósimo, que posteriormente confirmou suas decisões.   Principais Temas Debatidos 1.    O Pecado Original   O concílio reafirmou que todos os homens nascem com a natureza corrompida pelo pecado de Adão.   2.    A Necessidade da Graça   Condenou a ideia de que os seres humanos podem alcançar a santidade sem a intervenção da graça divina.   3.    A Doutrina do Batismo Estabeleceu que o batismo infantil é necessário para a remoção do pecado original.   4.    Condenação de Pelágio...

A Imagem de Deus, a Queda e a Graça Redentora

Por prof. Dr. Wellington Galindo Introdução   Desde os primórdios da criação, Deus revelou Seu propósito para a humanidade ao formar o ser humano à Sua imagem e semelhança. Em Gênesis 1:26, está escrito:   "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra."   Este texto revela o valor singular do ser humano na criação e a dignidade que Deus conferiu à humanidade. Entretanto, a história bíblica nos ensina que essa imagem foi desfigurada pelo pecado. No entanto, pela graça de Deus, a redenção veio por meio de Jesus Cristo, restaurando a relação entre Deus e o homem.   Nesta reflexão, à luz da Teologia Pentecostal e fundamentados na Teologia Sistemática, Histórica e Filosófica, analisaremos a natureza humana, a realidade do pecado e a maravilhosa graça redentora disponível em Cristo.   1...

SAÚDE MENTAL COM ÊNFASE EM NEUROCIENCIAS E NEURO TEOLOGIA

  Transmitido ao vivo em 26 de fev. de 2025 É importante destacar que saúde mental não é sinônimo de ausência de doenças mentais. Enquanto a saúde mental é um estado positivo que todos nós devemos buscar, as doenças mentais são condições que afetam o funcionamento normal da mente, como a depressão, a ansiedade e a esquizofrenia. A distinção entre esses dois conceitos é fundamental, pois a promoção da saúde mental deve ser uma preocupação coletiva, enquanto o tratamento das doenças mentais requer uma abordagem mais individualizada e muitas vezes profissional. A relação entre saúde mental, bem-estar e qualidade de vida é intrínseca. Quando estamos mentalmente saudáveis, tendemos a ter uma visão mais positiva da vida, o que se reflete em nossas interações sociais e na nossa produtividade. A saúde mental influencia nossa capacidade de enfrentar desafios, nos adaptar a mudanças e nos manter resilientes diante das adversidades. Portanto, investir na saúde mental é um passo crucial para...

O QUE SABEMOS SOBRE ANGUSTIA

Por, Prof. Ms. Dr. Wellington Galindo Uma reflexão que explora um ponto crucial na interseção entre neurociência, psicologia e filosofia da mente. De fato, ansiedade, depressão, síndrome do pânico e outras disfunções cerebrais compartilham circuitos neurais semelhantes, envolvendo principalmente a amígdala, o córtex pré-frontal e o sistema límbico como um todo. A angústia, no entanto, parece ocupar um espaço ligeiramente diferente, tanto do ponto de vista neurológico quanto filosófico. Vamos analisar essa comparação em diferentes aspectos. 1. Ansiedade, Depressão, Síndrome do Pânico e Disfunções Cerebrais Essas condições têm um substrato neurobiológico bem estabelecido. De maneira geral: A amígdala está hiperativa na ansiedade e no pânico, reagindo a estímulos internos ou externos como ameaças, mesmo que não sejam reais. O córtex pré-frontal (envolvido no raciocínio lógico e na regulação emocional) muitas vezes apresenta atividade reduzida, o que leva a uma menor capacidade...